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Yamaha V-Max volta com potência e estilo de sobra

Confirmada para março de 2014, a power cruiser da Yamaha será importada e desembarca no Brasil com preço definido em R$ 99 mil

Yamaha V-Max volta com potência e estilo de sobra
Yamaha V-Max

Vendida no Brasil entre as décadas de 1980 e 1990, a V-Max desperta nostalgia nos motociclistas de longa data, que tiveram a oportunidade de conhecer a power cruiser da Yamaha. Durante o Salão Duas Rodas, que aconteceu em outubro, em São Paulo (SP), a marca dos três diapasões anunciou que dará novamente oportunidade aos brasileiros de colocarem as mãos no guidão de uma V-Max. No entanto, será uma máquina para poucos, uma vez que virá ao País importada e pelo preço sugerido de R$ 99 mil. Mas, a moto que chega em 2014 é muito diferente do que era quando esteve aqui e reforça seu papel de ícone de potência e estilo.

A V-Max se tornou conhecida por ser opção para aqueles que procuravam um modelo custom, mas não abriam mão de um motor que entregasse muita potência. O modelo conservou, portanto, o corpo volumoso, o estilo de “drag bike” e manteve suas linhas livres de poucas alterações até o final dos anos 2000, quando já era vendida apenas no mercado internacional. Já em 2008, a moto passou por uma reestilização radical e ganhou ares de moto conceito, que ressaltaram ainda mais sua robustez.
O farol redondo foi substituído por outro em forma de gota e protegido por uma carenagem, enquanto os escapes, que receberam ponteiras duplas, ficaram mais curtos, deixando a roda traseira exposta. Já a principal característica da V-Max não apenas foi mantida, como acentuada: as entradas de ar na lateral do tanque foram redesenhadas para ficarem mais evidentes, mas ainda se assemelham a “cornetas”.
Cavalaria de sobra 
Para acompanhar a estética inovadora, a V-Max que aporta no Brasil em 2014 traz um motor diferente do que tinha quando era vendida aqui pela Yamaha de forma oficial. A arquitetura dos quatro cilindros em “V” e a refrigeração líquida foram mantidas, mas a capacidade saltou de 1.200cc para 1.679 cm³. O propulsor dessa nova geração é capaz de gerar impressionantes 200 cv de potência máxima a 9.000 rpm. 
Já o torque, transmitido à roda traseira por um eixo-cardã, pode chegar a 17 kgf.m obtidos a 6.500 giros. Os freios, ambos fixados em rodas aro 18”, são a disco, sendo o dianteiro duplo hidráulico com 320 mm de diâmetro e o traseiro simples, com 298 mm de diâmetro. Por enquanto, a V-Max ainda não foi beneficiada com freios ABS, o que deve mudar em breve, já que na Europa o sistema passará a ser obrigatórios em 2016.
Montada sobre um quadro de alumínio tipo diamond, a power cruiser da Yamaha tem corpo de custom, mas ciclística semelhante à de uma esportiva. A começar pelas pedaleiras posicionadas de modo que o motociclista pilote com os joelhos dobrados. O guidão mais curto, também pede braços mais esticados ao conduzi-la.
Na suspensão, o garfo telescópico dianteiro com 120 mm de curso e a balança traseira, que conta com o auxílio de um link, tem curso de 110 mm e cuidam da absorção dos choques. Com dimensões avantajadas – 2.395 mm de comprimento, 820 mm de largura e 1.190 mm de altura – a V-Max não é das mais leves, pesa 310 kg em ordem de marcha. Mas vale lembrar que estamos falando de uma moto feita para cruzar distâncias longas – em pouco tempo – e não de um modelo apto a enfrentar “corredores” e longos engarrafamentos.
Yamaha V-Max volta com potência e estilo de sobra
Briga de power cruisers
Provavelmente poucos exemplares da V-Max serão trazidos ao Brasil pela Yamaha. Entretanto, o mercado nacional já conta com outras concorrentes de peso: a Ducati Diavel e a Harley-Davidson V-Rod Muscle, ambas montadas em Manaus (AM). O modelo italiano parte de R$ 58.900 em sua versão Black. Já o norte-americano custa a partir de 51.900. 
Com o tempo, esperamos que a marca do diapasão resolva trazer mais exemplares da V-Max – ou mesmo passe a produzi-la aqui para que seu preço, eventualmente, caia um pouco. Afinal, não seria nada ruim ver essas máquinas duelando em pé de igualdade pela preferência do motociclista brasileiro.

Mad Max arremata Ducati de Senna

Piloto Maxi Biaggi pagou 35 mil euros pela primeira unidade da 1199 Panigale S Senna

Mad Max arremata Ducati de Senna
Ducati de Senna
O ex-piloto de MotoGP e Superbikes Max Biaggi arrematou pro 35 mil euros a Ducati 1199 Panigale S Senna de número 000 durante leilão realizado sábado, em Mônaco. Todo o montante será revertido para o Instituto Ayrton Senna.
 
Mad Max, como Biaggi era chamado nos tempos em que competia e tinha Valentino Rossi como principal adversário, teve que brigar lance a lance com o brasileiro Felipe Missa, piloto da equipe Williams de Fórmula 1.
 
O modelo, que homenageia os 20 anos do legado deixado pelo tricampeão mundial de F1 Ayrton Senna, morto dia 1º de maio de 1994 durante o GP de Ímola, terá apenas 161 unidades – quantidade referente ao número de GPS disputado pelo brasileiro. Modelo custará R$ 100.000
 
 
fonte.:  webmotors

Ducati 1199 Panigale R, uma superbike de rua

Com tecnologia vinda das pistas, a nova versão da superesportiva italiana é capaz de gerar 195 cv de potência máxima e pesar somente 165 kg

 Ducati 1199 Panigale R, uma superbike de rua

Ducati

 

 A Ducati lançou a 1199 Panigale R, versão mais apimentada de sua família de superesportivas.  Desenvolvida com o conhecimento adquirido pela marca no Campeonato Mundial de Superbike (WSBK), a moto é voltada para os que procuram desempenho profissional em uma moto de rua. Os engenheiros do time italiano utilizaram o “feed-back” de seus melhores pilotos, e também de seus clientes, para criar um produto diferenciado, com o claro objetivo de oferecer o máximo de desempenho em circuitos fechados. Neste “up-grade” foram incluídas a mais recente geração de mapeamento do motor, mudanças estéticas e ciclísticas.

Mas, o que realmente significa a sigla “R” na Panigale? A nova versão vem equipada com tudo o que a Panigale S oferece, como controle de tração (DTC), ajuste eletrônico de suspensão (DES), sistema de freios ABS e Ride-by-Wire (acelerador eletrônico), e alguns outros “mimos”. Como novidade, o chassi monocoque recebeu um novo braço oscilante com pivô ajustável em quatro posições. Assim, a medida entre-eixos pode variar em até 6 mm, o que permitirá um ajuste perfeito entre homem, máquina e traçado da pista. Para perder peso o motor recebeu peças mais leves como, por exemplo, o novo virabrequim e bielas de titânio.

 Ducati 1199 Panigale R, uma superbike de rua
Mais Letrinhas
A marca introduziu na versão “R” o DQS (Ducati Quick Shifter), que auxilia nas trocas de marcha rápidas e sem a necessidade do acionamento da embreagem. Já o EBC (Engine Brake Control) foi criado pela Ducati Corse para auxiliar os pilotos a otimizar a estabilidade do veículo na entrada e saída de curvas em competições.
Tais informações são gerenciadas e exibidas no painel de instrumentos com tecnologia TFT (Thin Film Transitor). Esse sistema nada mais é que um computador de bordo de fácil visualização, que conta com a mais nova versão do Ducati Data Analyser (DDA+). Traduzindo: telemetria on-board. 
A nova versão da superesportiva da Ducati ganhou alguns retoques estéticos e diversos componentes de fibra de carbono que a diferem de suas irmãs. A Panigale R vem “vestida” em vermelho, com algumas listras brancas inspiradas nas motos de competição e uma mistura de vermelho com alumínio escovado no tanque de combustível. As carenagens laterais carregam ainda a nomenclatura Ducati Corse em branco.
Motor
Assim como as outras versões, a Panigale R carrega o motor Superquadro, um bicilíndrico em “L” de 1.198 cm³, com arrefecimento líquido, oito válvulas e comando desmodrômico no cabeçote. Neste caso específico, os engenheiros da Ducati conseguiram reduzir 1,3 kg o peso do propulsor e afirmam que o motor da “R” é 15% mais “forte” em médios giros se comparado às outras versões da família Superbike. Essas modificações permitiram a ampliação da rotação máxima para 12.000 rpm, 500 rpm a mais que os outros modelos da família. O limite maior também tornou possível o uso de uma coroa de 41 dentes (são 39 na versão Standard e S), o que aumenta a capacidade de aceleração e retomada da moto.
Assim, o motor da nova superesportiva da Ducati gera 195 cavalos de potência máxima a 10.750 rpm e torque máximo de 13,5 kgf.m a 9.000 rpm. Pesando apenas 165 quilos, a versão Panigale R oferece uma excepcional relação peso-potência.
Para garantir alto desempenho e segurança na medida certa, a 1199 Panigale R conta com três tipos mapeamento do motor: “Race”, “Sport” e “Wet”. O modo “Race” é o indicado para as pistas, como o nome já diz. Assim, o piloto terá disponível todos os 195 cv, com a resposta instantânea do acelerador eletrônico. A intervenção do controle de tração (DTC) é menor e o ABS atua apenas na roda dianteira, sem deixar que a traseira “levante” em frenagens mais vigorosas. Ao escolher o modo “Sport”, o piloto também terá disponível os 195 cv, mas, a entrega feita pelo acelerador é mais suave e o DTC é um pouco mais atuante. As suspensões ficam com uma configuração mais adequada às ruas, assim como o EBC e o ABS atuam em ambas as rodas. Já no modo “Wet”, indicado para rodar em piso molhado, “apenas” 120 cv estarão disponíveis. O acelerador eletrônico entrega potência de maneira ainda mais suave e o controle de tração será ainda mais atuante. Além disso, o “set-up” das suspensões é voltado para um piso com baixa aderência. Neste modo, o DQS (Ducati Quick Shift) é desligado e o ABS ficará disponível no nível máximo de funcionamento.
Segundo a Ducati, as quatro versões da 1199 Panigale, ou seja, Standard, “S”, “S Tricolore” e “R” estarão disponíveis no país agora no segundo semestre. Os preços ainda não foram divulgados pela subsidiária brasileira.
fonte.: webmotors